JÓIAS, PESSOAS, FASHION, DICAS

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MENINAS, MINHA AMIGA ANINHA CARVALHO COMPARTILHOU EM SEU PERFIL NO FACEBOOK UM POST DA JULIA PETIT SOBRE FAST FASHION E MODA EM SÉRIE, QUE ALGUMAS ADORAM SEGUIR A RISCA.... QUESTÃO POLÊMICA, MAS CONCORDAMOS COM A PETISCOS... NADA COMO UM PRETINHO BÁSICO TRADICIONAL E UMA BOA JÓIA....



"Hoje apareceu um link do Man Repelller no meu Twitter com as seguintes aspas: “If a blogger has it, I don’t want it”, ou “Se um blogueira tem, eu não quero”. Cliquei e fui ler a matéria que fala das sandálias Carol da Isabel Marant. Aliás, Marant fez uma última coleção digna de muitas bibocas hippies espalhadas pela cidade. Que eu amo, mas jamais pagaria milhares de dólares por nada do tipo. Enfim. O post da Leandra me fez pensar numa sensação que tenho há tempos e que não necessariamente tem a ver com blogues, blogueiras, revistas e afins. Mas como algumas tendências deixaram de ser modinha pra virarem quase que um sinônimo de histeria e padronização. A gente passou por isso com os tênis de salto anabela (também culpa da Isabel Marant), bolsas estilo Celine, calças listradas Beetlejuice, saias mullet bizarras, camisetas de rotweiller… E agora vem a onda das malhas e moletons de tigre “tipo Kenzo” e as estampas chamadas de “azulejo” (que na realidade são de cerâmica) lançadas pelo Roberto Cavalli e copiadíssimas por todo mundo nesta estação. Quando a gente não quer parecer parte de um exército vestido numa loja de departamentos, fugimos destes estilos ou vamos acabar como as centenas de meninas que vimos na temporada passada nos corredores do SPFW, uniformizadas de shorts e calças listradas de preto e branco, e que em noventa por cento dos casos tinham o corpo deformado por listras mal feitas e roupas mal modeladas. Tudo isso só me faz querer cada vez mais comprar roupas atemporais ou roupas usadas, bem velhas e exóticas. Voltei até a costurar ultimamente porque estava com vontade de ter uma carteira feita a mão. Também me faz pensar em onde vai parar tudo isso quando, daqui a dois meses, ninguém aguentar mais tanta mesmice. Será que o mundo precisa de tanta produção de lixo? Será que os brechós dão conta de repassar tanta tendência batida? Mari Inbar me contou há alguns meses que muitas fast fashion estavam com as lojas lotadas na Europa, sem vender nada. Amigas de Nova Iorque me contaram que perceberam isso também. Será que passou? Não sei. Mas eu, que já vivia num mundo meio alienado de tudo, voltei a me inspirar em personagens de livros e filmes. Nunca antes tive tanta preguiça de qualquer coisa que vejo repetidamente em sites e revistas. E vocês?" (Julia Petit).

Nenhum comentário:

Postar um comentário